quinta-feira, 31 de julho de 2008

P-A-V-O-R D-E D-E-N-T-I-S-T-A!!!!


Sorry se algum dos meus leitores exerce essa “querida” profissão. Sorry, mais uma vez, porque pra mim dentista é mais aterrorizante do que o Fred Kruguer, o monstro que mora debaixo da cama, o bicho-papão e qualquer outro ser aterrorizante da minha infância.

Gente, cá entre nós, que coisa mais inapropriada ficar de boca aberta, com uma pessoa desconhecida com as duas mãos enfiadas dentro da sua guela, com aquela luz que cega os olhos, o jatinho de água que dá o maior banho, e aquele babador ridículo de papel toalha, que não enxuga nada. Para completar, todas aquelas parafernálias elétricas, que foram feitas para aterrorizar o cidadão. Sei que, para uns, é uma profissão bonita e louvável. Imagino que arrancar um siso, fazer um canal ou fixar um aparelho deve ser bem difícil, mas não entra na minha cacholinha como alguém tem amor por ser dentista.

Hoje, quinta-feira, tive que encarar o “monstro de avental e dentes brancos”. Cheguei lá, suando frio, mas tentando disfarçar o meu medo – pegaria mal uma moça com medo do motorzinho. “Vamos lá?”, disse o doutor, até muito simpático. Ai, senhor, lá fui eu com a mesma vontade que um peru vai para a ceia de Natal. Por pouco, muito pouco, quase me deu a louca de sair correndo pelas escadas de emergências. “Ok, é só uma limpeza. Você agüenta dores piores”, mentalizei. Lá, de olhos fechados e boca aberta, senti e ouvi o motorzinho fazendo a festa entre os vãos dos meus dentes. Ai que dor! Que pavor!

“Se doer levanta a mão, ok?”, disse o dentista. Pra responder foi bizarro, cheia de água na boca só soltei um “Ahan”. Durante os próximos 5 minutos pensei loucamente: “Vou levantar a mão, vou levantar, vou levantar...”. Quando já estava no meu limite, arrepiada dos pés a cabeça, ele soltou: “Prontinho. Nem doeu, viu só!”. Abri os olhos e, com muito orgulho do meu próprio desempenho, respondi: “Pois é, foi fácil”. Ah, me poupe, fácil uma pinóia!

Obs: Pro meu pesadelo, tenho outra consulta na terça-feira que vêm. AH!

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