domingo, 29 de junho de 2008




O amor de tia também é incondicional!


Ele ainda nem nasceu. Não sei como é o rosto, os olhos, o pezinho. Mas tenho certeza que é tudo perfeito, lindo e delicioso de morder. Esse é o Gustavo, para os mais íntimos, o Gú. Filho da minha irmã do meio, a Vanessa, e do meu cunhado, o Alex. É uma criança de 8 meses – na barriga- que ainda não conheceu o mundo, mas já é amado por tanta gente aqui fora. E olha que a família não é pequena: papai e mamãe, duas vovós e dois vovôs, duas tias, 3 tios, 3 cachorros, mais todos os amigos agregados.


Como pode tanto amor por um pedacinho de gente que ainda nem nasceu? Não sei. E antes de acontecer comigo até achava exagero. Mas a verdade é que a titia aqui é tão, tão, tão babona que já sente um amor incondicional por essa criança. Dizem que esse tipo de amor é de pai e mãe. Mas será que eu sou a exceção da regra? É nada, a regra vale para titias também. Por isso digo para quem quiser ouvir: Gú, a tia já te ama, pequeno. Chega logo!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Versão Traveco!

Há dias estou com uma sinusite daquelas bem chatinhas. Dor de cabeça, dores no corpo, indisposição, dor de garganta e... Voz rouca. Começou leve, como um arranhadinho na voz e piorou drasticamente. Terça-feira passada, ela morreu de vez. Virei uma pessoa muda, daquelas que precisam de mímicas para se comunicar. O máximo que saia de mim era um sussurro, com muito esforço.

Dois dias depois, hoje, as coisas estão voltando ao normal, mas de um jeito bem bizarro. Veja a cena: me direcionei a uma recepção e esperei a recepcionista falar comigo. Ela estava toda atarefada, atendendo telefone, preenchendo formulários, enfim. Enquanto isso eu só sorria. Minutos depois ela soltou um “bom dia”. Eu acenei com a cabeça e continuei esperando a minha vez. Até que ela perguntou: “Pois não?”. Foi aí que eu abri a boca e emiti o som rouco, falho, grosso e estranho da minha voz. “Nossa, você com essa carinha de menina e esse vozeirão todo!”, surpreendeu-se a recepcionista.

Pois é, minha gente, ganhei uma voz invejável para traveco nenhum botar defeito.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Desligue a televisão, já!

esse vídeo dispensa palavras...

domingo, 22 de junho de 2008

A nova integrante da minha vida


Hoje seria um domingo de inverno típico – com direito a bolinho de chuva, sofá e filme romântico-, se não fosse um choro de cachorrinho no meio da tarde. Os berros do filhotinho eram tão altos que eu, minha mãe e meu pai nos levantamos do sofá. Meu pai saiu correndo, já que temos dois cachorros (o Luck e o Barão) e eu fui atrás. Um menino pegou o cachorrinho e levou embora. Voltamos e demos play ao filme.

Cinco minutos depois, a cena se repete. Mas, dessa vez, o pequenino entrou pelo vão do portão de casa. Eu corri e peguei o pequeno no colo. Cheio de barro, o filhotinho gemia e tremia sem parar. Uma judiação! A minha mãe providenciou meio copo de leite morninho -nunca vi tanta fome!-, e ele bebeu como se fosse a primeira vez. Segundos depois, fez-se a paz: capotou no meu colo embrulhado no edredom.

Daí toda a discussão: “Não podemos ficar com ele, já temos outros dois”, afirmou meu pai. “Mas como jogar na rua um bichinho tão pequeno, inofensivo”, respondeu a minha mãe. Durante o papo eu só disse uma única palavra: “Bingo”. Esse é o nome do sortudo que mudou o meu domingo. Daí pra frente: Bingo pra cá, Bingo pra lá.

Horas depois, desembrulhamos o Bingo e acendemos a luz. Mais uma surpresa: “É uma menina!”. Sendo assim, eu apresento a nova integrante da família: Vick. Foi o nome de batismo que eu dei para a pequena vira-latinha que, com menos de um mês, já é uma vitoriosa.

Obs: agora ela está dormindo como uma rainha na sua caixinha de sapato cheia de pano. É a manifestação da vida em quatro patinhas...

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Muita paciência, por favor!

Lá estava eu na padaria - na fila obrigatória do pão- quando finalmente chega a minha vez. Sorridente, a vendedora pergunta: “Vai comprar pão hoje?”. Meu mundo parou. “Como assim vai comprar pão hoje? É obvio, eu estou na fila obrigatória do pão! Faça-me o favor (como diz uma amiga gaúcha)”.

Respirei fundo e, em vez de ser grosseira, respondi que sim e pedi quatro pães. Daí por diante o trâmite foi rotineiro: peguei o pão, paguei e fui embora. Entrei no carro me dei conta da cena ridícula que eu acabara de viver. Não satisfeita, pesquisei na internet uma lista de “Perguntas idiotas, respostas cretinas”. A idiotice na pergunta ou a falta de paciência na resposta é no mínimo engraçado. Dá uma olhada!

Obs: se você já viveu alguma cena do tipo, mande para mim.

Cena:No caixa do banco, o sujeito vai descontar um cheque.
P: Vai levar em dinheiro? R: Não! Me dá em clipes, por favor.

Cena: Casal abraçadinho, entrando no barzinho romântico.
P: Mesa para dois? R: Não, mesa para quatro, duas são pra colocar os pés.

Cena:O sujeito apanhando o talão de cheques e uma caneta.
P: Vai pagar com cheque? R: Não, vou fazer um poema nesta folhinha!

Cena:Sujeito no elevador (no subsolo-garagem).
P: Sobe? R: Não, esse elevador anda de lado.

Cena:um sujeito voltando do rio com um balde cheio de peixes.
P: Você pescou todos? R: Não, alguns são suicidas e se atiraram no balde.

Cena: Sujeito no caixa do cinema.
P: Quer uma entrada? R: Não, é que eu vi essa fila imensa e queria saber onde ia chegar.

Cena: Cidadão levando cinco pacotes de batata palha de um supermercado.
P: Você gosta de batata palha, não é? R: Batata palha? Me enganei, achei que fosse mortadela!!

terça-feira, 17 de junho de 2008

O mundo aos olhos de uma criança

A cada dia me convenço de que quanto mais idade e amadurecimento, mais complicamos a vida. Não ficou convencido? Veja um exemplo:

Depois de brigar com o marido, a mulher se tranca no quarto e chora a tarde toda. Antes do jantar, a filhinha sobe na cama ao lado da mãe e pergunta: “Mamãe, por que você está triste?” A mãe, toda sentimental, responde: “Ah filhinha é coisa de gente grande. A mamãe discutiu com o papai hoje de manhã e ficou chateada, só isso.” A pequena desce da cama, mas antes de ir embora, questiona: “Mamãe, mas isso não faz tempo? Então, a hora de ficar triste já passou. Agora é hora de ficar feliz”.

Simples, não? Pois é, quem nos ensina é uma criança de apenas três anos que ainda enxerga o mundo com uma simplicidade maravilhosa. Vale a lição...

terça-feira, 3 de junho de 2008

Quanta criatividade!

Meu dia estava um saco até as nove da manhã. Para começar, tive pesadelo, acordei atrasada e sai em jejum de casa para fazer exame de sangue. No laboratório quase desmaiei – 7 ampolas!- e sai de lá bem tontinha.

Mas tudo foi superado ao dar de cara com um criativo estabelecimento na Avenida Cardeal Arcoverde: “Paulofusos”. Esse é o nome da loja que vende adivinha o quê? Parafusos, é claro. Suponho que o nome do proprietário seja Paulo, daí a sacadinha. Pegou?

Esse trocadilho me fez rir horrores. Empolgada, cheguei ao escritório e fui pesquisar na net. Adivinha de novo? Encontrei muitos outros chavões hilários. Atenção: todos os nomes são reais, retirados de pesquisas na net. Divirta-se!

Jacques Canine (Petshop)
18 Kilatem (Petshop)
Gato Kilate (Petshop)
Cão-de-Ló (Petshop)
Reto-Car (martelinho de ouro)
Chilêncio (Loja de escapadores)
Filhos da Fruta (Lanchonete)
Deli & Cia (quiosque de guloseimas do Carrefour)
Odalicia Esfihas (Esfiharia)
Peter Pão (Padaria)
Dotim Dotoso (Distribuidora de doces)
O cú do padre (bar atrás da igreja)
Bar 20 V (Afff!)
Bar Bão Di Goli
Bar Merindus
Bar Baridade
Bar ‘Bants’
Bar Kão
Baba Cão Lanches
Bar último gole (Bar de frente para o cemitério)
Ali baBar & os 40 ladrões
Motel Se Q Sabe
Pizzaria e Borracharia O Rato Que Ri (Pizzaria e Borracharia??)
Casa da Besta (Oficina mecânica para Besta)
Madeireira Cara de Pau
República atecubanos (leia de trás pra frente)
Açougue Extouro
Açougue um boi a menos
Dona Porca e seus três parafusos (Loja de ferramentas)
Instituto de Beleza Coisa Bela (você é uma coisa!)
Costurando gostoso (Loja de Máquinas de Costura)
Casa Matachana (Loja localizada em Ourinhos, do que será?)
Videolocadora Tomara que chova
Perua escolar Van com Deus
Pílula Falhou (Confecção infantil)
A novilha rebelde (Churrascaria)
Carvão Joana D’Arc (o meu preferido!)
Saboaria da Dinalva (Bar de lésbicas)

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Solidão na net

São quase sete horas da noite e só agora me dei conta de que não ouvi nenhuma voz humana. Nem ao vivo, nem por telefone. O que não significa que eu tenha ficado calada o dia inteiro. Muito pelo contrário: meu MSN bombou! Aliás, bati papo com tanta gente querida, mas que não vejo há anos. Nessas horas eu penso: “Bendita internet”.

Dito isso, tento ser uma pessoa feliz, com um computador e um MSN recheado de contatos. Parece até impossível se sentir sozinha quando um mundo de gente está online na sua lista, não é mesmo? Discordo.

Um papinho online distrai, é fato. Mas, cá entre nós, eu sinto falta dos olhos nos olhos, do abraço apertado e de um encontro verdadeiro. Parece até saudosismo da minha parte, mas sinto falta das reuniões ao vivo. Responda: Qual é a graça de contar uma super novidade pela net? A pessoa do outro lado pode atér ser atenciosa e encher você de parabéns. Mas falta a entonação da voz, a resposta espontânea. Concorda?

A verdade é que eu estou farta da solidão física. Dia desses, por exemplo, fui ao shopping sozinha, faço isso com freqüência, e me bateu uma vontade louca de convidar todos os outros sozinhos para um bom papo. Quem sabe um café? Sim, parece loucura, mas eu desejei papear com todos os vizinhos solitários que andavam de um lado para o outro, cheios de sacolas, hipnotizados pelas vitrines. Por que eu não fiz? Não sei, talvez me faltou coragem. E, você, por que não faz?