quarta-feira, 30 de julho de 2008

Não me venha com demagogias!

Hoje eu tive um treco de tanto rir com um post do meu amigo Rogério, o louco da motosserra (blog na lista dos favoritos), ele fez um super estudo das mensagens subliminares das músicas infantis. Gente é uma pior do que a outra, sim! Um monte de mensagens que remetem a agressão, violência, castigo e até homossexualismo, depende do bom entendedor. Algumas delas:

Samba lele ta doente, tá com a cabeça quebrada. Samba lele precisava é de uma boa palmada...” – Coitado do lele, além de estar doente vai tomar uns tabefes pra ficar esperto.

Nana neném, que a cuca vem pegar, papai foi pra roça, mamãe foi trabalhar...” – Um bom exemplo de terrorismo infantil, coitada da criança que vai dormir com a ameaça de ser seqüestrada pela tal da Cuca.

“Boi, boi, boi da cara preta, pega essa menina que tem medo de careta” – Outro exemplo de terrorismo: é para a feliz criança pegar no sono com uma canção dessas?

“Minhoca, michoca, me dá uma beijoca? Não dou, não dou. Então eu vou roubar! Michoco, michoco, tu ta ficando doido? Beijou do lado errado, a boca é desse lado!”... Por Deus, o que será que o michoco beijou? Asas para a imaginação!

“Serra, serra, serrador, serra o papo do vovô, quantas serras já serrou?” Coitado do vovô!

“Pombinha branca, o que está fazendo? Lavando roupa pro casamento. Vou me limpar, vou me lavar, vou pra janela pra namorar. Passou um pombo de terno branco, chapéu de lado, meu namorado. Mandei entrar, mandei sentar, cuspiu no chão? Limpa ai seu porcalhão vai cuspir no seu portão”. Desde cedo enfatizando a má-educação masculina e a mania de limpeza bem chatinha das meninas. Briga na certa!

O cravo brigou com a rosa, debaixo de uma sacada, o cravo saiu ferido e a rosa despedaçada. O cravo ficou doente, a rosa foi visitar. O cravo teve um desmaio e a rosa pôs-se a chorar”.Que triste!

“Já faz tempo que eu pedi, mas o meu Papai Noel não vem. Com certeza já morreu ou então felicidade é brinquedo que não tem." Pra mim essa é a mais deprê de todas!

Bem, agora o hino:
Atirei o pau no gato-to-to, mas o gato-to-to não morreu-reu-reu, dona Chica-ca-ca, admirou-se-se-se do berro, do berro que o gato deu. Miau!”. Ok, é super agressiva, concordo. Mas tenho certeza (afirmo porque já fui criança), que a mulekada não percebe a mensagem subliminar. Outro dia, porém, estava na casa de uma amiga que tem uma linda filha de três anos. A pequena me convidou para brincar e disse: “Tia, Lí, canta a música do gatinho!!”. Lá fui eu com a versão do gato que leva uma paulada. A menina, aos berros, dizia que a minha música estava errada. Não entendi nada, até que ela cantou:

“Não atirei o pau no gato-to-to, porque isso-so-so não se faz-faz-faz, o gatinho-nho-nho é nosso amigo-go-go, não devemos, não devemos maltratar os animais. Miau!”

Ah, por favor, não me venha com demagogias! Tô frustrada com as musiquinhas que meus futuros filhinhos vão aprender na escolinha.

3 comentários:

Anônimo disse...

Menina que história a sua de sair gritando no meio do assalto! ahauhauah

Eu fui uma besta. não fiz nada, heheh

Bjos, vou voltar aqui mais vezes.

Rebeca
www.doavesso.com

Anna Oh! disse...

hauahuahauahauhaua, q medooooooooo!

mas criança é assim, taca pedra, puxa rabo do gato...
(minha infância não será a msm depois desse post)

bjus

RoBsOn disse...

HUAhaUHAuAHuAHuaH.. mto bom o post Líli.. HAuAhUAhAuAHuA.. pra vc ve como as coisas evoluem.. olha q eu tenho 21 e nunca tinha ouvido essa versão do pau-no-gato do greenpeace.. AhAuAhuAhAUhauHA

Beijoooooooooosss

By RoBsOn!