quinta-feira, 31 de julho de 2008

Que coisa mais fofa!

Imagens do dia - Álbum de Fotos - UOL Notícias

Gente, olha que coisa mais fofa essa foto. A cadela, Isabella, amamenta três filhotes de tigre órfãos no Kansas, USA. Os pobres tigrinhos foram abandonados pela mãe logo após o nascimento. A natureza é mesmo muito sábia, não é? Quero um tigrinho pra mim....

P-A-V-O-R D-E D-E-N-T-I-S-T-A!!!!


Sorry se algum dos meus leitores exerce essa “querida” profissão. Sorry, mais uma vez, porque pra mim dentista é mais aterrorizante do que o Fred Kruguer, o monstro que mora debaixo da cama, o bicho-papão e qualquer outro ser aterrorizante da minha infância.

Gente, cá entre nós, que coisa mais inapropriada ficar de boca aberta, com uma pessoa desconhecida com as duas mãos enfiadas dentro da sua guela, com aquela luz que cega os olhos, o jatinho de água que dá o maior banho, e aquele babador ridículo de papel toalha, que não enxuga nada. Para completar, todas aquelas parafernálias elétricas, que foram feitas para aterrorizar o cidadão. Sei que, para uns, é uma profissão bonita e louvável. Imagino que arrancar um siso, fazer um canal ou fixar um aparelho deve ser bem difícil, mas não entra na minha cacholinha como alguém tem amor por ser dentista.

Hoje, quinta-feira, tive que encarar o “monstro de avental e dentes brancos”. Cheguei lá, suando frio, mas tentando disfarçar o meu medo – pegaria mal uma moça com medo do motorzinho. “Vamos lá?”, disse o doutor, até muito simpático. Ai, senhor, lá fui eu com a mesma vontade que um peru vai para a ceia de Natal. Por pouco, muito pouco, quase me deu a louca de sair correndo pelas escadas de emergências. “Ok, é só uma limpeza. Você agüenta dores piores”, mentalizei. Lá, de olhos fechados e boca aberta, senti e ouvi o motorzinho fazendo a festa entre os vãos dos meus dentes. Ai que dor! Que pavor!

“Se doer levanta a mão, ok?”, disse o dentista. Pra responder foi bizarro, cheia de água na boca só soltei um “Ahan”. Durante os próximos 5 minutos pensei loucamente: “Vou levantar a mão, vou levantar, vou levantar...”. Quando já estava no meu limite, arrepiada dos pés a cabeça, ele soltou: “Prontinho. Nem doeu, viu só!”. Abri os olhos e, com muito orgulho do meu próprio desempenho, respondi: “Pois é, foi fácil”. Ah, me poupe, fácil uma pinóia!

Obs: Pro meu pesadelo, tenho outra consulta na terça-feira que vêm. AH!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Não me venha com demagogias!

Hoje eu tive um treco de tanto rir com um post do meu amigo Rogério, o louco da motosserra (blog na lista dos favoritos), ele fez um super estudo das mensagens subliminares das músicas infantis. Gente é uma pior do que a outra, sim! Um monte de mensagens que remetem a agressão, violência, castigo e até homossexualismo, depende do bom entendedor. Algumas delas:

Samba lele ta doente, tá com a cabeça quebrada. Samba lele precisava é de uma boa palmada...” – Coitado do lele, além de estar doente vai tomar uns tabefes pra ficar esperto.

Nana neném, que a cuca vem pegar, papai foi pra roça, mamãe foi trabalhar...” – Um bom exemplo de terrorismo infantil, coitada da criança que vai dormir com a ameaça de ser seqüestrada pela tal da Cuca.

“Boi, boi, boi da cara preta, pega essa menina que tem medo de careta” – Outro exemplo de terrorismo: é para a feliz criança pegar no sono com uma canção dessas?

“Minhoca, michoca, me dá uma beijoca? Não dou, não dou. Então eu vou roubar! Michoco, michoco, tu ta ficando doido? Beijou do lado errado, a boca é desse lado!”... Por Deus, o que será que o michoco beijou? Asas para a imaginação!

“Serra, serra, serrador, serra o papo do vovô, quantas serras já serrou?” Coitado do vovô!

“Pombinha branca, o que está fazendo? Lavando roupa pro casamento. Vou me limpar, vou me lavar, vou pra janela pra namorar. Passou um pombo de terno branco, chapéu de lado, meu namorado. Mandei entrar, mandei sentar, cuspiu no chão? Limpa ai seu porcalhão vai cuspir no seu portão”. Desde cedo enfatizando a má-educação masculina e a mania de limpeza bem chatinha das meninas. Briga na certa!

O cravo brigou com a rosa, debaixo de uma sacada, o cravo saiu ferido e a rosa despedaçada. O cravo ficou doente, a rosa foi visitar. O cravo teve um desmaio e a rosa pôs-se a chorar”.Que triste!

“Já faz tempo que eu pedi, mas o meu Papai Noel não vem. Com certeza já morreu ou então felicidade é brinquedo que não tem." Pra mim essa é a mais deprê de todas!

Bem, agora o hino:
Atirei o pau no gato-to-to, mas o gato-to-to não morreu-reu-reu, dona Chica-ca-ca, admirou-se-se-se do berro, do berro que o gato deu. Miau!”. Ok, é super agressiva, concordo. Mas tenho certeza (afirmo porque já fui criança), que a mulekada não percebe a mensagem subliminar. Outro dia, porém, estava na casa de uma amiga que tem uma linda filha de três anos. A pequena me convidou para brincar e disse: “Tia, Lí, canta a música do gatinho!!”. Lá fui eu com a versão do gato que leva uma paulada. A menina, aos berros, dizia que a minha música estava errada. Não entendi nada, até que ela cantou:

“Não atirei o pau no gato-to-to, porque isso-so-so não se faz-faz-faz, o gatinho-nho-nho é nosso amigo-go-go, não devemos, não devemos maltratar os animais. Miau!”

Ah, por favor, não me venha com demagogias! Tô frustrada com as musiquinhas que meus futuros filhinhos vão aprender na escolinha.

terça-feira, 29 de julho de 2008

A louca,de pensamentos loucos!

Sempre tive a imaginação fértil, desde pequena. Minha mãe e as minhas irmãs mais velhas (são duas) dizem que a minha brincadeira preferida quando criança era contar histórias, sem pé nem cabeça, mas alguma história. Hoje, com quase 24 primaveras, continuo criando histórias, por profissão e por certa loucura. Hoje de manhã, por exemplo, me peguei imaginando o meu próprio velório. Que horror! Mas até que crie um velório bonito. A minha cabeça é tão maluca que consigo imaginar os diálogos entre as pessoas em volta ao meu caixão. Para completar, sofro com a situação que eusinha mesma criei. Só percebo o grau do absurdo quando já estou chorando de verdade... O pior é que essa não foi a primeira e acredito que não será a última vez que viajo no mundo da minha imaginação criando cenas irreais. Nem sei se estarei viva para testemunhar, mas já “matei” todo mundo que eu amo. Atenção: matar de imaginá-los mortos, não o ato de matar em si! Louca, sim, assassina, nunca! Mas nem sempre é cena de morte. Já imaginei algumas bem felizes. Em uma delas, eu descobria que estava grávida e anunciava para todo mundo. Em outra, criei a cena do parto, com direito a correria de ambulância e tudo! Afe! Se é loucura ou apenas uma imaginação fértil e saudável, eu não sei. Mas como eu já li em vários livros de auto-ajuda: o primeiro passo é assumir o seu problema! Pronto, assumido em espaço público.

Obs: acredito que muitas pessoas têm essa mesma mania. A diferença é que poucos assumem!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Meu reizinho, Gustavo

Num domingo com cara de qualquer, um pouquinho de sol, de neblina e globo esporte, veio ao mundo o meu primeiro sobrinho. A emoção –até inexplicável- fez chorar pessoas que eu jamais tinha visto derramar uma só lagrima. Lá no hospital São Luis, em São Paulo, eu e a minha “pequena” família fizemos plantão em frente ao berçário dos recém-nascidos. Às 9 da matina veio uma bebê fofa, Maria Eduarda, depois de outros minutos, a gorducha bebê Lorena. Choro vai, choro vem, e aparece um menininho de saco roxinho. Será que é ele??? Não.. Era o Sérgio (ficamos íntimos dos bebês), lindo, lindo,lindo também. Mais papo vai, sanduichinho de mortadela vem (sim, a minha querida irmã mais velha levou lanchinhos, suquinhos e tudo! Uma verdadeira excursão guarulhense), e entrou um novo bebê no berçário. “Será que é ele???”, toda a torcida do Corinthians grudada no vidro e.. Sim, é ele! O Gustavo Scalise Borborema, nasceu às 10:59hs, com 50 centímetros e 3,05 quilos de pura gostosura. Um bebezinho cabeludo, de dedos compridos, olhos da mãe e boca do pai. Que delícia! Primeiro menino (de uma família de muitas mulheres), primeiro sobrinho e primeiro neto. Imagina a mulherada toda melosa.. Sem exceção, os homens também estão. Depois de conhecê-lo, passamos o resto do dia acompanhando o primeiro banho, a primeira mamada, o primeiro tudo. Tô boba, babando e muito feliz, claro. Oh louco é pensar que, naquele mesmo hospital alguns deixavam a vida enquanto muitos outros joelhinhos nasciam... Reflexões à parte, seja mais do que bem-vindo, meu sobrinho amado.

Obs: já fiz o mapa-astral do pequeno: Leão com ascendente em Libra e lua em Touro.. Vai dar trabalho!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

A favor dos gays, contra os afetados

Eu sou a favor de qualquer expressão de amor. Independente da classe, da cor, da raça e do sexo. Não me importa quem você ama, importa se é feliz com esse amor. A escolha é livre, é de cada um! Aliás, acho ridículo impor regras para algo tão livre como o amor. Parece poético, piegas ou brega, mas o amor liberta. Por isso repito: sou a favor do amor, independente das classificações de hetero ou homo. Mais: se eu pudesse instituir uma regra, defenderia a expressão pública de amor para todos os casos. Por exemplo: se eu posso beijar o meu namorado na boca, por que pessoas do mesmo sexo não podem fazer o mesmo? Ok, ainda existe o tradicionalismo – mais conhecido como preconceito-, mas levanto a bandeira do amem-se e ponto final. Mas cá entre nós, bibas e bibos do meu coração, ter orgulho da sua própria opção sexual não significa transformar-se em personagens com fendas, decotes e vozes alteradas. Isso já é afetação demais! E disso eu não gosto! Acho agressivo e desnecessário. É muita “forçação” de barra, não é não?

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Quero ser uma ema!


Para tudo!!!! Nunca senti tanta vergonha em quase 24 anos de existência. E por ter esse bronze de escritório, fico vermelha por qualquer motivo, eu disse QUALQUER! Mas ontem, especificamente, num foi qualquer um. Foi “O Motivo”. Sete da noite, maravilha, hora de recolher as panelinhas e zarpar do trabalho. Aliás, estava toda animadinha porque tinha um programa diferente: assistir o Terça Insana. Antes de ir embora, estava papeando com os meninos da minha sala até ouvir o meu nome: “Lígia, você pode me fazer um favor”, disse o diretor da agência que eu trabalho. Ei, vocês entenderam a gravidade do assunto? Não foi a copeira, a recepcionista ou qualquer colega de trabalho. Foi o diretor!!! (Aliás, ele sabe o meu nome!). “Claro”, consegui responder, mega-sem-graça. Ah, detalhe: eu tinha acabado de desligar o computador. “Será que ele vai me pedir um texto, um livro, de última hora?”. Mas o pedido foi bem outro. Bem tosco!
“Lígia, daqui exatos 8 segundos (e-x-a-t-o-s!), vem até aqui na porta da sala de reunião e grita. “Como???”, pensei antes dele fechar a porta. Não sei se gritei nos exatos oito segundos, mas sei que fechei os olhos e berrei: “Olá, alguém ai?” Agora me diz: porque cargas d’água fui gritar a típica frase da mocinha em filme de terror? Sei lá, acho que me senti a própria mocinha!

Não satisfeito, o excelentíssimo diretor abriu a porta -com cara de quem queria se estourar de rir- e disse: “Agora grite um pouco mais para lá”. Aí, senhor, de novo? Lá fui eu: “Oieeee, alguém na escuta? Oláaaaa, tudo bem por aíiii?”. Já cega de tanta vergonha, roxa como uma azeitona, me dei conta de que a agência inteirinha (não é pouca coisa) estava olhando para mim. Vergonha máster, claro.

Então, o diretor abriu a porta e disse com o seu belo sorriso de garoto propaganda: “Muito obrigado, Lígia”. E só. Nem se deu ao trabalho de me explicar o porquê dessa barbaridade. Será que era para testar a acústica da sala de reunião? Tomara que tenha sido em prol de algo justificável. Obs: não acabou por aí, para piorar, o “querido” soltou: “Nossa, menina, você vai estourar de tão vermelha! Isso porque estava gritando do lado de trás da porta!”.

Ah me poupe, precisava anunciar a minha vermelhidão com essa voz de cantor de ópera? Não. E outra isso é favor que se peça à alguém? Nem para estágiario, poxa! Resumo da história: fui embora rindo da minha própria desgraça. Depois desse micão, se eu tropeçasse na lâmpada do Aladin ou trombasse com Deus, faria o seguinte pedido: “Quero ser uma ema!”.

Ah, o Terça Insana foi legal, rendeu boas risadas.. Mas ninguém teve uma cena tão bizarra quanto a minha. Posso trabalhar no Terça Insana?

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Não acho graça em quem quer ser engraçado!


A essa altura da vida, já percebi que algumas pessoas nasceram com o talento de serem engraçadas, outras nem tanto. Às vezes nem um pouco. É ai que está o problema. Quem tem o talento nato de ser engraçado diz algo na hora certa, tem o time da piada ou simplesmente faz rir, sem intenção nenhuma. São pessoas engraçadas pelo simples fato de ser. Não é nada programado, nenhuma piada decorada. É engraçando e ponto. Agora, os muitos que não nasceram com esse dom (eu sou uma delas) precisam – PELO AMOR DE DEUS!- aceitarem a sua posição como platéia. Não ter a comédia correndo nas veias não significa ser nulo de milhares de outras qualidades. Aceite! Aliás, é tão mais simples do que isso: se você não tem a “graça natural”, não banque o “engraçadinho”! Digo por experiência em conviver com gêneros do tipo: rir de uma piada boba (daquelas sem graça), escutar “trocadalhos do carilho” (tipo esse) e querer chamar a atenção a todo custo é um porre. O resultado de forçar a barra, inevitavelmente, é o mesmo: o cara mala!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Passa tempo, passa!


Um dia longo. Verdadeiramente longo. Justo hoje, que é meu rodízio – isso significa ficar presa até as 20hs- estou tão à toa quanto os meus cachorros. Nada pra fazer, ler, pesquisar ou papear. Estou atualizada sobre todas as notícias da net: a Dercy Gonçalves foi sepultada na vertical, com direito a escola de samba (nada mais justo!), a Mega-sena acumulou para 30 milhões (já fiz a minha aposta), na próxima quinta-feira chega uma massa fria em São Paulo (preparem seus casacos!), teve uma explosão no Conjunto Nacional na Avenida Paulista – dois feridos-, um chinesinho ganhou a disputa de matemática mundial, o IBGE abre inscrições para 700 vagas temporárias... E por aí vai. E tem gente que diz que ficar à toa é uma delícia... Ok, ok, nada de demagogia, ninguém agüenta viver em constante pressão, mas um pouquinho de ocupação (além de checar o MSN, o email, o Orkut e o blog), já agita o pouquinho a vida. Vai um cafezinho aí?

segunda-feira, 21 de julho de 2008

O que o seu nick do msn diz sobre você?

Todos os dias faço a mesma coisa: ligo o computador, entro no MSN e leio os Nicks de todos os meus amigos que estão online. Já reparou como isso é engraçado? É mais do que isso: é a descrição exata de como cada um está se sentindo no dia.

Tem o carente que está com a auto-estima baixa, então usa Nicks como: “Alone”, “A solidão é boa para o aprendizado”, “Nada como um dia após o outro”,” O importante é respirar fundo”, e por aí vai. OBS: esses nicks geralmente sugerem alguma coisa. É a deixa típica para você perguntar se está tudo bem. Às vezes fico em dúvida se é para perguntar ou não..

Tem os apaixonados que faz questão de declarar o amor perfeito, a vida perfeita, o casal perfeito.. Tudo perfeito! Aqui entram desde declarações nominais, “Joãozinho, eu te amo”, a clichês, “Nós dois: um só”, “Feitos um para o outro”, “Amor incondicional”, ou trechos de poemas e de músicas melosas: “Que seja eterno enquanto dure”, “Ele completa ela e vice e versa que nem arroz com feijão”.

Há muitos outros tipos, como os “Cults”, com frases em outras línguas, os “Engraçadinhos”, com alguma piada ou trocadilho, os “Ocupados”, com nicks de muitos afazeres – “Ocupadíssimo”, ou, simplesmente, “Tô ferrado!” – se não quer papo, por que está online?-, os Nicks anúncios: “Vende-se carro”, “Precisa-se de estagiário”, “Procura-se empregada”.

Mas de todos esses o que me mais me diverte é o tipo “Tô de bem com a vida”: “A balada foi maravilhosa”, “Festa perfeita, pessoas perfeitas”, “Final de semana maravilhoso”, “A vida foi feita para curtir”, “Que venha a próxima festa”, “Vibe total” e por aí vai. Esses Nicks são bons para você descobrir como foi o final de semana da pessoa! Cá entre nós, me parece algum cutucão para ex-namorado, marido, amigo, qualquer coisa mal resolvida do tipo.

Um palavrão, por favor!


Tem dia que nada dá certo. O despertador não toca – ou toca e você o ignora-, a roupa não veste bem- ou o tempo muda e o plano de usar o vestidinho de florzinha vai pro beleléu-, o trânsito não ajuda, o seu chefe faz cara feia, o seu computador dá pau, você descobre uma conta atrasada, briga com a mãe, com o pai, com o namorado – ou sofre porque não tem um para brigar...Enfim, um dia maldito daqueles! Agora me diz: um dia desses vale ou não vale um palavrão de boca cheia? Até a mais santa há de concordar.

Desculpa os maus modos- eu sou bem-educada, juro!-, mas a verdade é que um palavrão, quando bem dito, em hora certa e com motivos, expressa mais do que muitos discursos. Não dá pra xingar o motorista barbeiro de feio, bobo ou trouxa, nem xingar o seu carro, o seu chefe (em pensamento) ou o juiz de chatinho e tolo. Um palavrão é sinal de atitude, de energia, de manifestação. E, muitas vezes, ele vem para o bem! Como dizer que a festa foi "foda", sem usar essa palavra? Vai dizer que a festa foi supimpa, animal, massa? Ah, nãoooo. Perde o melhor da festa!

Bem, dito tudo isso, quero expressar a minha indignação com as novas leis do Comitê de Organização dos Jogos Olímpicos: em prol do bom convívio, eles proibirão o uso de palavrões durante os jogos em Pequim... Fala sério, heim...

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Sangue nas ventas!!


Tá, eles não existem. Ok, é só ficção. Sim, eu sei, isso dá ibope. Mas, pelo amor, as cenas do Léo (Jackson Antunes) e da Catarina (Lilia Cabral), A Favorita, me tiram do sério. De verdade! Não sei se é trauma de alguma vida passada ou simplesmente senso de justiça aguçado, mas não consigo ver aquele safado, maldito, canalha –parei por aqui- tratando uma mulher daquele jeito. Vem cá, isso existe? Porque se sim, é motivo para cadeia. Sentada no sofázinho da minha casa me pego numa fúria inexplicável todas as vezes que o personagem machão entra em cena. Grito com a TV, esperneio contra a mulher submissa, na esperança de mudar o roteiro. Me sobe o sangue de tal jeito que, se fosse verdade, teria medo da minha reação. Não sei se sou tão corajosa quanto penso ser, mas quer saber? Tá para nascer o homem que me dá um tapa na cara ou me insulta com palavras baixas. Sou pequena, mas sou folgada. Ah, sou!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Empinar pipa faz bem para saúde!


Dia desses vi na televisão uma reportagem sobre o país do momento: China. Dentre muitas curiosidades, a pipa foi a que mais me chamou atenção. Você sabia que brincar de pipa representa muito mais do que diversão para os nossos queridos chinesinhos? Sim, empinar pipa é uma tradição passada de pai para filho. Aliás, é coisa de adulto! A criança assiste o pai empinando e aprende com ele tudo sobre a direção do vento, o controle da pipa e muito mais. Para completar, a pipa tem como objetivo cuidar da saúde e postura corporal. Explico: ao envelhecer, o corpo tem a tendência natural de curvar-se para frente. A pipa, por sua vez, mantém a postura correta, com a cabeça voltada para o alto. Viu só? Vivendo e aprendendo...

Quem conhece a Lígia?

Será que voces conhecem de verdade a Dona Lí? Vamos ver, se algum de voces já compartiu algum desses momentos com ela, porque só quem passa por isso, pode dizer que conhece um cantinho do que ela é.

Já foram comprar alguma coisa específica no shopping com ela? Olha, pode ter certeza que sao horas de shopping, entrando em todas as lojas e indo para casa de maos vazias, impresionante, ela faz a idéia na cabeça do que quer, e obviamente, nunca acha o q ela mentalizou (o que también é difícil, porque acho que as lojas ainda nao tem capacidade para adivinhar pensamentos né). Ai quando ela vai de bobeira acha varias coisas q gosta, vai entender.

E ja discutiram com ela? Essa é outra historia, porque de duas uma, ou ela fala, fala, fala, briga e fica de bico ou, simplesmente, pula toda a parte do fala… e vai direto pro bico, e vc pregunta, que que vc tem? Nao vai falar? E ela responde que nao tem nada, ai depois de 2 semanas ela vem falar no assunto, ai volta a parte do fala, fala, fala e briga.

Já estiveram do lado dela quando ela esta com mto sono? Essa parte é ótima, ela responde coisas que realmente nao tem sentido, mas de verdade nao tem, esses momentos já me renderam muitas risadas, ou melhor, gargalhadas. Uma vez, fomos para minha casa já tarde da noite, deitamos na minha cama e eu comecei a contar uma historia, quando eu perguntei a opiniao dela, ela me responde: dá boa noite pro cara do pedagio, vai! (me explico, eu tava contando os casos da minha vida amorosa, ou seja, o assunto nao tinha nada a ver, e moro num lugar que tem q passar pelo pedagio), até hoje nao entendo esse comentario, acho que as coisas se misturaram na cabeça dela ai já viu, saiu pedagio. Depois desse comentario ela acordou de vez, porque eu ria tao alto que quase acordei a casa toda.

Já foram para casa dela ver como ela trata os cachorros dela? É impresionante o cuidado que ela tem com os cachorros dela, como protege eles do frio, da rua, da mae dela que fica mandando eles para fora, e eles também fazem o mesmo, cuidam dela, nao deixam ninguem chegar perto. E eles sao ciumentos. (bom, pelo menos o Lettuce era muito, fazia xixi na cama dela quando ela ficava muito tempo sem ir para casa, ficava muito bravo ele).

E os ciúmes das amizades? Acho que agora já deu uma melhorada, mas ela é ciumenta viu, muito. Se voce fala muito de uma pessoa para ela, ela fica brava, porque é como se a pessoa fizesse mais parte da sua vida que ela. E ela, como boa leonina, gosta do espaço dela muito bem guardado e cuidado.

E a unha descascada? Que ela nao para de tirar com o dente, ou com as outras unhas até sair todo o esmalte, tem afliçao de deixar o esmalte pela metade, ou seja, ou fica inteiro ou tira tudo, nem que seja com o dente.

Isso é mto particular heim, quem ja notou os pés e as maos frias e suadas? Eu nao sei porque, mas desde que eu conheço a Lígia ela ta sempre com os pés e maos frias e suadas, mas suadas de verdade, e ela morre de vergonha disso, vive lavando os pés e as maos porque sente afliçao. (ahhhhh contei pro todo mundoooooo). Quando ela chega da rua em qualquer shopping, casa de alguém, restaurante ou o que seja, vai direto pro banheiro lavar as maos. Olha só que limpinha!!!

Olha, vou parar de ficar soltando seus podres no seu próprio blog que isso é feio, mas voce me conhece, eu naum sei ficar sem encher um pouco o seu saco, e essa é uma forma de eu encher o seu saco de longe, de muito longe mesmo.

Agora falando serio, voce sabe que voce é a minha alma gemea, sinto muita falta das horas de shopping em shopping, das discussoes, das suas afliçoes, das suas viajadas quando está com sono e de tudo mais que faz parte de vc. Tem coisas que a gente só se dá conta quando está do outro lado do oceano, e ve que o que a gente tinha ai era muito valioso. Eu sempre te disse que vc era meu porto seguro, minha segurança e agora de verdade eu sei o quanto isso significa, porque podem ser espanholas, italianas, venezuelanas, colombianas, inglesas ou chilenas, mas nao tem niguém aquí que chegue aos pés de ser ou que representar o que vc representa na minha vida.

Sinto muito que a gente tenha que ficar mais un ano separadas, e eu sinto muito, de verdade que as coisas nao tenham saído como a gente planejou, porque era para estarmos aquí juntas, mas naum deu para ser assim, uma pena, por outro lado, tenho certeza que isso vem para fortalecer os laços que a gente tem, porque voce vai sentir o que eu to sentindo aquí e agora e vai me dizer que todas as particularidades da sua familia e dos seus amigos, que vc vai deixar ai, até as mais chatas manias, voce vai sentir uma falta do KCT.

Só quero te dizer que vc sabe o q significa para mim. Se cuida muito e eu estou esperando voces dois aquí para ajudar no que voces precisarem.

Te amo muito pequena, por todos os seus defeitos, qualidades, falhas e acertos. Uma Ligia nao deixa nada a desejar nem a sobrar.

Besitos, venga adiós. Le!!!!

terça-feira, 15 de julho de 2008

15 de julho: Dia Internacional do Homem!


Quase ninguém sabe: nem elas e muito menos eles, os próprios homenageados. Mas o fato é que os machões também têm um dia internacional * e sabe-se lá o porquê escolheram o dia 15 de julho. Agora eu me pergunto: O que devemos comemorar nessa data tão sublime? Nós, mulheres, comemoramos a revolução no mercado de trabalho, o nosso espaço como mãe, esposa e mulher. E eles? Bem, tento listar os principais itens que faz de um homem um ser indispensável. (ah, deixo claro que na outra vida quero nascer menino!)

Eu preciso de um homem quando...
1-...não tenho força para algum trabalho manual, exemplo arrastar sofá, geladeira, armários...
2-...quero me fazer de frágil e ser adulada por ele, que se sente o mais forte e poderoso homem do mundo.
3-...estou confusa, cheia de pensamentos, e ele sintetiza os meus problemas numa única palavra: frescura. Obs: o mundo masculino é bem mais simples do que o mundo feminino. Isso eu invejo!
4-...estou cansada de ser adulta, séria e responsável e me deixo rir de alguma besteira ou piadinha infame que ele conta.
5-...quero comer alguma besteira bem gorda, sem ficar com peso na consciência.
6-...estou com frio e posso enfiar os meus pés gelado debaixo das pernas dele.
7-...estou com aquela TPM maldita e só ele (e o chocolate) é capaz de me agradar.

Obs: mais do que uma brincadeira, esse post é uma homenagem para os muitos homens (leia-se meu pai, namorado, cunhados, amigos e cachorrinhos machos) integrantes da minha vida! Se você tem outros motivos, deixe-os registrados aqui!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

A favor dos cobertores de orelha!


Que me perdoem os solteiros, mas namorar é verdadeiramente delicioso. Ainda mais quando o dia está friozinho e a programação envolve TV e edredom. A verdade é que quando se tem um alguém para deitar de conchinha até mesmo o “Domingão do Faustão” ganha graça nova.

Tá, ok, você, como defensor do clube dos solteiros, protesta: “E a liberdade, as satisfações, as exigências, o ciúme e as brigas?” Sim, você está completamente certo. Tudo isso existe e, quando se ama, ganha proporções homéricas. Mas veja o outro lado: o companheirismo, o carinho e todos esses sentimentos melosos, quando bem dosados, são bem mais compensadores do que os defeitinhos de todos os dias.

Enfim, o que me faz a favor dos apaixonados é aquele sentimento bão que construímos com o outro. Nos faz vivos!!! Mas lembre-se: quando você se abre para uma vida a dois, o pacote vem completo – isso inclui os bons e os maus sentimentos.

Será que sou muito romântica? Muito apaixonada? Talvez.. Mas como dizia o poeta: “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena...”

Obs: dedico esse post ao meu cobertor de orelha, Raul Villalobos.

Meu querido mês de julho


Eu sempre achei que o ar no mês de julho fosse diferente de todos os outros meses do ano. É tudo muito mais alegre, com dias mais compridos e aquele gostinho delicioso de férias. Pra mim esse mês tem gosto de dias de sol e sorvete de casquinha. Quer dizer, tinha. Até o ano passado – eu ainda estava na faculdade- o mês de julho foi alegremente comemorado. Esse ano, no entanto, não tenho do que tirar férias. Daí entendi que na vida de adulto, o mês de julho é tão cinza e tão rotineiro quanto o mês de março, abril, maio... Lá vai mais um item para a minha lista de saudosismo: meu querido mês de julho.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Casca dura da boca pra fora!


Imagina um cara do tipo “italianão”, com personalidade forte e falar grosseiro. Esse é o meu pai, senhor Osvaldo Scalise, que tem sempre uma reclamaçãozinha para fazer. Se tudo está ruim ele reclama e, se estiver bom, reclama também. Ele é daquele tipo que não torce pra time nenhum, mas fala mal do que está perdendo. Uma língua afiada, que só! Tem sempre um jeito estúpido ao se expressar e não se comove com nada, quer dizer, quase nada.

A Vick (minha nova cachorrinha apresentada anteriormente) é a prova viva de que meu pai tem um coração mole. Quando ela chegou, foi ignorada, xingada e odiada por ele. Pra vocês terem uma idéia, meu pai nem olhava pra cadelinha, porque não queria mais um cachorro em casa. Dias atrás, no entanto, cheguei e não encontrei a Vick. Fiquei apavorada procurando pela cadelinha e nada. Eu o questionei e ele respondeu: “Dei pra um mendigo”. Fiquei apavorada, é claro. Segundos depois, lá estava ele rachando o bico com a pequena dormindo dentro da jaqueta. Acredita?

Pois é, senhor Osvaldo, num tem mais jeito. Está na hora de abandonar a casca dura e revelar o seu lado feliz da vida. Esse seu coração mole é o que me faz rir das suas grosserias! Um beijão, pai.

Obs: Ainda não tirei fotos dele com a Vick, mas tenho uma com ele, minha irmã, Vanessa, e o nosso pit bull, Barão.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Uma homenagem a senhorita Guria


Ela chegou de mansinho, tímida e sem muitas palavras. Mas bastou abrir a boca pra sair um “Tú”, “Bah”, “Tchê”, “Trilegal” e outras gírias típicas de uma verdadeira gaúcha. Ela é a Bruna Lora, batizada carinhosamente por mim como a Guria. A verdade é que num sei explicar como ou porquê, mas simplesmente fui com a cara dessa menina. Na primeira semana, já estava eu falando das minhas intimidades e outras coisitas mais. E olha que eu não sou assim!! Por que eu me entreguei tanto a essa amizade? Talvez, carência ou afinidade. Não sei. Mas, Guria, isso pouco me importa!

O que vale é que você invadiu a minha vida, literalmente, e conquistou um espaço muito digno nela. Por tudo isso, quero prestar uma pequena homenagem a você, que vai me abandonar a partir da semana que vem (ela mudou de emprego). Brincadeira à parte, estou muito feliz com a sua escolha. Vai ser um salto na sua carreira e eu tenho certeza que você vai muitoooo longe! E, por favor, nunca deixe de ser essa guriazinha cabeça dura, que diz “Faça-me o favor” a cada gesto de indignação. Eu simplesmente adoro!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Você precisa de um "personal friend"?

Uma nova profissão entrou para o mercado brasileiro: é o personal friend. Em miúdos, é uma pessoa contratada para ser seu amigo, em situações solitárias. Pois é, até isso dá dinheiro. E, pelo jeito, não é pouco: quarenta reais à hora.

Tudo começou com a iniciativa de um professor de dança de salão, do Rio de Janeiro. Ele percebeu que poderia transformar as saídas coletivas de alunas a bailes, em um negócio atrativo e lucrativo. Ele garante que os passeios não envolvem sexo, mas isso não vem ao caso. A minha indignação é que o mundo anda tão solitário que precisa pagar para ter um diálogo ou uma companhia amiga. Ah, me poupe!