Brincando de saudades

Quando o coração bate apertado, sem motivo ou razão visível aos olhos, significa um sintoma de saudade. Saudade do que já foi, do que foi bom, do que deixou registros. Às vezes a saudade chega com nome e data de nascimento mas, em outras, não... Chega assim, como uma saudade leviana, sorrateira, que te aperta e brinca de adivinha.

Nessas horas é que dá saudade de tudo. Dos amigos, das risadas, das besteiras, dos momentos. É isso, tô com saudades de momentos. Tô com saudades de uma boa conversa de bar regado ao samba com a Célia, com a Naná, com a Ká Nerds, com a Liz, com a Julinha (também tô com saudades das pipocas deliciosas da mamys da Jú). Tô com saudades de uma pizza num sábado a noite na mesa da casa da mamãe, rodeada por ela, pelo meu pai, minhas irmãs e meus cunhados. Tô com saudades de um bate-perna profissa com a Lê, além de horas intermináveis depois de um cinemininha de quarta. Tô com saudade de Benedito com a Luisa e com saudade de um chimarrão com a Guria. Muita, muita, muita saudade de morder a bundinha do meu sobrinho e correr pelo quintal com a Vickinha. Bate forte uma vontade de altos papos num japa com a Loren e com o Gu. E cafézinho da tarde com a Déia. E um picolé de limão com a Bru. E um pão de queijo bem quentinho com a Bia. E, simmm, de um papo sério ou zoneado com a Brunaaa Livia.

Ô saudadeee, que bate no meu coração!